Por João Marcelo Drumond
Tenho que confessar, eu sempre busco nos espetáculos que assisto um texto impecável, sou bastante chato e crítico nesse sentido. Por exemplo quando vemos um filme, quase todas as pessoas tentam enxergar as melhores coisas naquela obra cinematográfica, eu sou o contrario, meu senso crítico não é moldado, é autêntico e bem criterioso. Quando comprei os ingressos para a peça de teatro ´´A Partilha'', sob a direção de Miguel Falabella, logo me veio suas ridículas novelas em mente, puro e amargo preconceito.
Como minha acompanhante convidei minha mãe que segundo ela havia muitos anos que não assistia nenhuma peça teatral, achei meio dramático, mas tudo bem vamos ao espetáculo. A história se resume nas vidas de quatro irmãs extremamente egocêntricas e egoístas que depois de muitos anos se encontram no velório da mãe, puro enredo brasileiro. A peça foi deliciosa, engraçada e emocionante, valeu a pena os 120 reais gastos pelos meus sacrificados trezentos reais de estágio. Quero lembrar que esse espetáculo é uma releitura da mesma peça nos anos noventa realizado também por Miguel Falabella
Nunca tinha visto a Suzana em teatro, me surpreendi com sua forma de expressão, interpretação, carisma e comunicação com o público. A atriz,, Arlete Salles, foi um espetáculo á parte, sua habilidade para o humor é bem nítido.
RISOS E MAIS RISOS, BELA PEÇA E GRANDE ROTEIRO
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